domingo, 10 de fevereiro de 2008

Tomei uma decisão!

Interessante como as coisas vão se construindo dentro de mim. Demoro um tempão para começar alguma coisa. Desde que me conheço gente (olhe que já faz um tempão), gosto de escrever. Gosto mesmo, mas dá um trabalhão. Precisa pegar papel, lápis, achar um lugar, e dai… o pensamento que eu queria escrever já tinha se ido. Então, não escrevi mais… por muito tempo.

Hoje, tomei esta decisão. Acontece que a decisão não é escrever… escrever está sendo conseqüência. A decisão é emagrecer! Quer dizer, emagrecer acho que também é conseqüência. A decisão é ser feliz! Não que eu não seja, mas ser mais feliz, ser mais eu, ser mais mulher. E toda mulher quer ser magra. Parece óbvio isso, né! Ou será que não? Bom, vou deixar essa divagação para outra hora, porque o assunto era outro.

Tomei uma decisão. O problema é que não sei ao certo que decisão foi. Não é para rir! É sério! Está tudo decidido dentro de mim, mas eu não consigo verbalizar. E sei que é uma decisão, porque dá pra sentir dentro de mim. Sempre tive esse problema, não consigo por pra fora. Posso ler francês, Inglês, espanhol, italiano, mas falar... Neca! Nem um som sai da minha boca. Se alguém falar comigo, posso até entender, posso ouvir a resposta no meu cérebro, mas falar... falar não dá.

Acho que alguém pode estar pensando que hoje é primeiro do ano. Não é não. Já é fevereiro. Pode esquecer essa coisa de resolução de ano novo. Quer dizer, pode até ser, porque apenas na semana passada voltei para casa das férias.

Viajei muito. Viajar tem esse lado de instigar a pessoa a rever sua vida. Sinto o reflexo de uma viajem de férias até no final do ano. E nem foi uma viajem sozinha ou de farra. Foi com marido, filhos e agregados encontrados pelo caminho. Sair de casa é quase como sair do corpo, sair de uma casca, sair de circulação. A gente se vê diferente.

Não fazia uma viajem dessas desde que nasceu meu primeiro filho, sete anos. Tirei férias, sim, mas não tanto tempo, nem desse jeito. Viajamos pelo Brasil de carro. Aconselho a viajar de carro. Quer dizer, não aconselho porque se conselho fosse bom, né... Nem me responsabilizo por decisão de ninguém. Mas viajar de carro é contemplativo, cheio de silêncios cobertos de paisagens, de horizontes. Isso faz bem, mexe com qualquer um.

A decisão veio desse tempo de contemplação de mim mesma. Vou por pra fora. Vou extrapolar... O que e como não sei ainda, mas parece que essa e a minha decisão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Hoje finalmente consegui prestar a devida atenção ao seu BLOG. Já te conheço como escritora, revolucionária pero non mucho, quando deverias ser mais, com todas essas munições chamadas palavras que podem derrubar gigantes. Você me ajudou a tomar a decisão de escrever, minha inspiração vem de você. Te amo.

Anônimo disse...

Hoje finalmente consegui prestar a devida atenção ao seu BLOG. Já te conheço como escritora, revolucionária pero non mucho, quando deverias ser mais, com todas essas munições chamadas palavras que podem derrubar gigantes. Você me ajudou a tomar a decisão de escrever, minha inspiração vem de você. Te amo.

PS: Não quero ser anônimo, foi erro de postagem.