segunda-feira, 26 de abril de 2010

A dor

I

Dói demais o pensamento

dor que angustia

que embaça

nem passa quando dorme

dor formigueiro

dor inquietação

só se modifica.

II

Dor de amor tem cura

música, poesia e aspirina.

água na cabeça

ar dentro do peito

e suspiro...

III

Alma não dói, se purifica.

Não se perde, nem se acha

nem se encontra.

A alma está.

IV

O corpo não dói, trabalha.

Dor do corpo é ilusão

pois o corpo não existe

ou não deveria...

O corpo é mensageiro.

V

O que dói mesmo é pensamento

que amanhece na gente.

Pensamento preso

engasgado

entalado

Precisa liberdade

pro pensamento acontecer,

porque pensamento transforma.

sábado, 24 de abril de 2010

EU

I

Que resposta é esta que não atinge?

Em que ponto estou que não me encontro?

em cada pedaço de mim

esquadrinho meus sentidos

percorro meus olhares

procuro-me na imensidão do eu

sou muitas

tantas

que perco a conta

entre um sorriso e um bocejo

Em que ponto estou que não me encontro?

em que detalhe

entre a costura e o desenho

me perdi?

Em que ponto estou que não me encontro?

Que pergunta é essa que não suspira?


II

Escrever é superação...

cada dia pode ser outro

caso ousemos as palavras certas

O que faz um dia?

Pulsação e respiração?

Mais

Sonho, medo e desafio

Fio que alinha nosso caminho

Fio que emenda nosso norte

Fio que cose nosso destino

O que faz um dia?

Palavras e silêncios?

Cada dia pode ser outro

caso encontremos os silêncios certos.

O que faz um dia?

Desejo e volúpia.

Mais

Pés e mãos

Procuras e encontros

Cada dia pode ser outro

Caso avistemos os horizontes certos

III

Estar presente em cada célula,

Em cada átomo do meu ser...

Cada fagulha que pulsa em mim sou eu?

Então me espalho pelo mundo

um fio de cabelo ao vento

saliva num copo de água

um pedaço de unha

uma gota de sangue

Sou eu que me desfaço

a conhecer outros lugares

a pertencer a outros seres

Como semente de mim

me encontro em todos os lugares

e floresço

porque só pode florescer quem

um dia se desprendeu de si

e encontrou o mundo.

IV

O que é o mundo?

Meus olhos sobre os ombros vêem o mundo?

Meus olhos através dos teus vêem o mundo?

Minhas mãos vêem o mundo?

Minha boca

O que faz ela senão ver o mundo?

E o mundo se faz?

V

Não sou sempre mulher.

Às vezes,

Sou eu.

Eu não tem sexo.

Só tem sexo o outro

O ele, o ela.

Pretendo assim

Estar antes de mim,

No começo,

Quando o ela

Não era eu.

VI

No espelho

dos olhos verdes

vejo segredos

em mim.

Embaçado

ele esconde

tento decifrar

Conhecer-se é olhar?

VII

Tudo de bom que habita em mim é suspiro.

VIII

Meu desejo não é mais virgem

Meus olhos procuram o baixo ventre das coisas

Dispo de idéias o corpo

A pele ensina

IX

Tudo o que sei fica escondido.

meus olhos não são mar

são floresta.

EU FAÇO DE TUDO E NADA ADIANTA

Esta postagem eu já tinha escrito há algum tempo atrás, mas pelo que me falam ainda é bem atual. Fiz algumas alterações, porque estava muito direcionada as pessoas que trabalham em escolas. mas, se você não conhece o ambiente escolar, talvez consiga visualizar na sua vida.

A frase que dá título ao meu post é uma frase que tenho ouvido muito e está começando a me irritar. Está irritando porque é uma frase que isenta o autor de qualquer "culpa" de algo que não está dando certo. É uma frase derrotada, acabada, vazia de possibilidades e extremamente genérica. Serve para qualquer situação, para qualquer escola, para qualquer vida, para qualquer pessoa, filho, mãe, chefe, etc...

O que é este tudo?

É tudo o que eu quero, é tudo o que eu posso, é tudo o que precisa, é tudo o que é necessário, é tudo o que me dizem para fazer, é tudo o que desejo??? Como a gente responde ao tudo?

"Tudo" é tudo e nada ao mesmo tempo.


Às vezes, acho que as pessoas não escutam a própria voz, porque se ouvissem entenderiam que não é possível esperar ajuda ou solução se tudo já foi feito. Quem quer ajuda precisa ser humilde, precisa descer do pedestal, precisa aceitar que não está conseguindo chegar aonde quer. Porque quem diz que já fez tudo não acredita que o outro possa ter alguma idéia, pois TUDO já foi feito.

Se for um professor, como eu sou, talvez, reste a possibilidade da aposentadoria, porque parece que ser professor se tornou uma prisão sem saída. Triste! Não posso fazer outra coisa porque já estou na metade do caminho da aposentadoria, porque se deixar de ser professor não vou ter outra coisa pra fazer.

Sei lá! Cada um pode escolher seu caminho para andar, ou não!?

Responda cada um esta pergunta, porque eu não tenho todas as resposta, não é?
Enquanto isso, vou filosofando a respeito do TUDO ou do NADA!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vida Doméstica

Limpar, cozinhar, lavar, passar, esfregar,... e depois começar tudo de novo. É um círculo vicioso. Não tem graça, não tem desafio, não tem explicação. Não sou dona de casa, nem quero ser. Com certeza, me dá arrepios... que vida tinham nossas mães??
Mas, por outro lado, tenho uma casa, uma família, um lar... Como é que fica isso, porque suja... e suja muito uma casa com três crianças, dois adultos e um gato. Se fosse dona de casa, não ia parar nunca de limpar... e tempo para escrever no blog? E tempo para ver minha série preferida na tv? E tempo para um banho demorado? Para brincar com as crianças, para ler, para namorar?!
Desde a minha adolescência, tinha uma visão muito estressada das donas de casa, acredito que por influência do que eu via ao meu redor. Hoje, já penso diferente e ajo também. É claro que uma ajudante é importantíssimo, mas e se ela falhar, se eu no puder pagar, se ficar doente, se não encontrar ninguém disponível, se..se.. se..
Hoje, não temos ninguém de fora da família para nos ajudar. A primeira coisa importante para entender é que ninguém é "dona de casa"sozinha. Todos os que vivem na casa são também donos dela. Se isso tira um pouco de trabalho das nossas costas, tira também um pouco de poder. Não vai ficar tudo do jeito que a gente imagina, no mesmo lugar, com a mesma ordem, mas vai ficar muito mais democrático.( O que para mim não faz nenhuma diferença, mas eu sei que tem gente que morre se não deixar sua marca pela casa.)
Isso mesmo: sou a favor da democratização da vida doméstica.
Cada um faz um pouco no seu ritmo, na sua necessidade. É claro que precisa de uma coordenada de um adulto, principalmente, quando todas as crianças são pequenas. O bebê não pode ajudar, então é responsabilidade total de papai e mamãe. Mas os outros dois estão em plena idade de atividade. E se divertem...
"Vamos fazer tarefas?" Eu chamo... e começo a distribuí-las... Até 30 para tirar as almofadas do chão... Até 20 para guardar os sapatos... até 30 para limpar a areia do gato... e, enquanto isso, vamos também arrumando outras coisas... depois de uns 40 minutos está tudo apresentável e as crianças cansadas (o que é muito importante, né?!)
Depois disso, ainda dá tempo para contar histórias, brincar, lanchar junto. Outra coisa legal, é cozinhar com os pequenos.
Trocar o título de "vida doméstica" para "vida em família" seria bem interessante. Para mim, vida em família é isso, curtir todos os momentos juntos, mesmo que seja limpar a casa, que é a nossa casa. A gente fica cansada, fica exausta até, mas sempre tem um "fuffy" para amar a mamãe.
Ah! vamos lembrar que nada é possível se o casal não for um casal de verdade, daqueles que juram na saúde e na doença, na limpeza da casa, no almoço das crianças, na roupa suja na máquina de lavar, na fralda de cocô, no dia a dia, cada dia de uma vez. (Ele precisa ler este post????)
Acho que dá para sugerir um novo juramento no casamento... baseado na realidade da vida doméstica.
E o bebê.... já está chamando!!!!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Profissão: contraventor

Não fui eu quem disse, foi o Fantástico.
Eu estava assistindo tranquilamente (assim, do jeito que assiste uma mãe de três filhos) o show da vida neste domingo, quando aparece uma matéria sobre um homem que tinha sido vítima de um atentado no Rio de Janeiro. Aparecia o nome dele, que não vem ao caso, e abaixo a palavra: contraventor. A matéria seguia e dizia que ele era sobrinho de fulano de tal, famoso contraventor do Rio de Janeiro.
Sei lá, mas olhei para o meu marido e dissemos juntos: agora contraventor é profissão? Talvez, no Rio de Janeiro. Se todo mundo sabe que ele é contraventor, não deveria estar preso?
Seguindo a reportagem soubemos que a bomba foi cirurgicamente colocada no carro, do lado esquerdo, para tingir somente ao motorista. Mas, o senhor contraventor deu a direção para o seu filho, menor de idade, dirigir e ele acabou morrendo no atentado. Uma vez contraventor, sempre contraventor...
Interessante como as pessoas consideram o certo e o errado. Há, ou deveria haver, um senso comum que explicita o que é certo ou errado. Hoje em dia, as pessoas não se guiam mais por este senso ou pela ética que deriva dele e passam a criar categorias de certo e de errado para si mesmas e para seus pares.
No mesmo programa, vi uma doida defender o direito de seu pai colocar uma grade no corredor e encher de bichos. Naquele momento, o conceito de "área comum" de um prédio foi transformado para atender ao gosto de alguém.
Até me pergunto de existe ainda deste senso comum, esta maneira de viver que deveria ser passada de pai para filho, um senso do coletivo, do certo e do errado, do bem e do mal...
Então, o que é mesmo ser um contraventor? É bom ou é ruim?!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Meu Deus!!!!

Um aluno de jornalismo, como tarefa de uma disciplina do curso, faz uma crítica fraquinha sobre um programa de tv a cabo fraquíssimo e posta no blog da turma... e...????

link do texto do aluno:
http://criticadeponta.blogspot.com/2010/03/um-modelo-nao-ser-seguido.html

link onde podemos ver o vídeo do programa, quando o apresentador questiona a crítica...

http://noticias.r7.com/blogs/querido-leitor/2010/04/06/liberdade-de-expressao/?cp=3#comment-21986

Tirem vocês suas próprias conclusões, mas eu fiquei pasma, primeiro, depois ri a valer, logo após me deu até um certo medinho que ele pudesse me perceber vendo seu vídeo e rindo. Calma que tenho filhos pra criar rsrsssssss.
Não dá para dizer muita coisa de tamanho disparate, coisa sem proporção né? A pessoa se acha... Dá pra refletir muita coisa enquanto se assiste o vídeo. Tentem, se conseguirem chegar até o final. Muitas coisas me passaram pela cabeça. A pessoa não consegue imaginar o mundo com outras pessoas pensantes... Acho que vou mandar o livro da Gloria Kalil sobre etiqueta para ele.
Ela escreveu um capítulo muito legal que se chama: " Muito prazer, o outro existe".
A gente pode pensar muitas coisas sobre pessoas assim, mas o básico é que elas não conseguem perceber o outro, não conseguem perceber nada além delas mesmas. É uma questão simples de ética, etiqueta mesmo.
Vou deixar este post assim, com um grande ponto de interrogação ?

Uii!!! Chega a me arrepiar!!!

domingo, 11 de abril de 2010

Tragédias

Vivemos num mundo assolado pelas tragédias. Não sei de estatísticas, mas parece que ultimamente, acontece uma tragédia atrás da outra e cada vez mais perto de nós. A última que lembro foi a chuva no Rio de Janeiro.
Todas as tragédia, como o nome diz, são trágicas. Hoje é domingo e passei meus olhos no Domingão. Chega a ser mais trágico ainda a forma como a TV lida com a tragédia alheia. Quando vi uma diretora de novela falando que foi muito difícil gravar a novela dela naqueles dias e "quase" a novela atrasa... ..... .... fiquei assim .... sem fala ... como estas reticências...
Não sei mesmo o que é uma tragédia. Aquele monte de mortos ou a novela ter quase atrasado. Fizeram uma operação de guerra para levar os protagonistas ao Projac, com carros fortes... Uau!!!
Não dá para saber mesmo qual é a dimensão de uma tragédia se ela não aconteceu com você. Por isso, nem dá para ajudar, nem dá para saber o que fazer... Acho que só os bombeiros entendem da tragédia alheia, médicos e outros profissionais da saúde, quem sabe. O homem comum só conhece a própria tragédia, que, diga-se de passagem, é sempre maior que a do outro.
Eu repito!!! Mesmo tendo dito isso apenas para mim mesma. Minha vida é um mar de rosas que eu pinto das cores que me convierem, negra até, mas rosas.
Jornalistas, então, não tem a menor possibilidade de entender a tragédia alheia, porque eles precisam fazer aquelas perguntas clássicas: Como você está se sentindo? E agora, o que você vai fazer? Você esperava isso? Deve ter um manual de como fazer perguntas para vítimas de tragédias que todos os acadêmicos de jornalismo estudam na faculdade. Só pode!
A razão para as tragédias continuarem acontecendo deve ser esta. Ninguém se comove com a tragédia alheia e logo ela já é notícia velha, até acontecer novamente.. Ou, a comoção dura tão pouco que não dá tempo de tomar providências. Porque é novidade que quem mora na beira dos rios ou nas encostas está em zona de risco. Não é novidade, mas quando acontece uma tragédia a culpa deve ser de deus ou do demo, como preferir.
No final deste post nem sei mais o que dizer porque não dá para concluir. Nem dá para dar opção. Posso dizer, importem-se com as tragédias do mundo... gritar... E daí, vai fazer diferença? A única diferença que podemos fazer é com ações, pequenas ou grandes, gotas ou enxurradas. Ações!
Agora, eu pergunto, estamos prontos para agir? Você está?


segunda-feira, 5 de abril de 2010

A VIDA COMO ELA É!

Sempre ouço esta frase fazendo referência as obras de Nelson Rodrigues e me soa um pouco trágicômica. A vida é assim trágica, cômica, triste, humor negro mesmo. Não adianta a gente querer ser feliz, porque a vida é como ela é, e, não adianta fazer nada, nem remar contra a maré. "Deixe a vida me levar... vida leva eu..."
Esse pensamento existe, mas eu não gosto dele. A vida é mesmo assim... A vida é. Mas a gente é a gente e olha a vida como quiser.
Hoje vi uma reportagem (velha eu sei) sobre empregados da Azaléia, no interior da Bahia, que perderam dedos e mãos em máquinas para calçado. A reportagem falava que a empresa não indenizava, humilhava, sei lá o que mais. Horrível!!!
Me chamou atenção a fala de um rapaz jovem, bem bonitinho até, que dizia que a vida dele tinha acabado, estava horrível, que ele não podia mais fazer nada, porque tinha perdido três dedos de uma mão. Sem julgar o drama dele, que deve ser horrível, lembro de ver uma jovem que perdeu as duas pernas num acidente com um Banana-boat no Rio de Janeiro, acho. Lembro dela, sem as duas pernas, falando de tudo o que já fazia e ainda poderia fazer. A vida como ela é!
Os dramas da vida são particulares e sei que é muito fácil para mim, que tenho todos os dedos e as duas pernas, ficar falando baboseiras... parece que os dramas não estão na vida, mas estão dentro da gente. Os dramas sempre são sinceros, doem, ferem, acabam mesmo com uma vida.
Vocês percebem que tem gente que tem vocação para o drama? As vezes, eu faço um drama, como nos textos iniciais deste blog, mas são exatamente para exorcizar os problemas da vida real. Faço drama literário, para não passar drama na vida real.
É muito fácil fazer um drama quando nosso problema é grande. O difícil é não dramatizar a vida real, a vida que poderia ser simples, vira uma novela mexicana, daquelas de cenários bregas, roupas demodês e dublagens desconexas. "A vida imita o vídeo."
Talvez, o melhor caminho seja o da vida simples: rir na alegria, chorar na dor, amar sempre que possível, andando um passo de cada vez. Que a vida seja como é! Que a gente seja feliz!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Intimidade virtual

Hoje em dia, estamos todos virtualmente íntimos. Quer dizer, acabamos por conhecer segredos de outros que nunca nos seriam contados face a face. Eu, por exemplo, não tinha me pensado sobre isso até meu último post. Escrevi e mandei o link para meus contatos no e-mail. Recebi muitas respostas interessantes, as quais agradeço imensamente. Mas, agora, todo mundo sabe que eu sou preguiçosa, ou que me acho preguiçosa...
Alooo!!!! A outra escreve no blog e acha que ninguém vai ficar sabendo!!!
Não é isso. É claro que, quando eu escrevi, sabia que as pessoas leriam, pois é isso que eu quero. Mas, nunca tinha pensado no envolvimento que isso traz. Cada um que lê tem uma opinião diferente. Uns acharam graça, outros ficaram preocupados, outros ainda deram conselhos e alguns se colocaram no mesmo lugar que eu. Não sei mais o que eu queria que as pessoas sentissem, mas as opiniões mexeram comigo.
As pessoas responderam, mas quando me encontram nem tocam no assunto. A intimidade ficou só virtual mesmo. Desse jeito, todos ou qualquer um pode ser meu melhor amigo, porque pode interagir, pode se preocupar, pode refletir junto comigo. E o que os melhores amigos fazem, não é isso? E pense que quem eu considero minha melhor amiga nem respondeu nada...
Então, agora, podemos ter nossos melhores amigos virtuais e não são tamagochis não. São pessoas que estão do outro lado (ou ao lado, ou na frente, ou atrás), e sentem como a gente, com a gente...
Acho que estou atrasada neste mundo virtual e fiz uma descoberta óbvia. Tenho agora outra idéia de intimidade. Demorei para escrever outro post porque fiquei pensando nisso. Eu quero mesmo esta exposição? Quero esta intimidade? Gostei disso?
Acho que gostei e vou continuar tentando abrir espaço para este blog. Vou continuar escrevendo, porque preciso desta auto-ajuda. Acho que este blog é a maior expressão da auto-ajuda. Eu estou me auto-ajudando, porque quando escrevo me encontro, me resolvo.
Postar meus pensamentos na rede me faz ser mais responsável com o que eu penso, porque todo mundo vai saber, depois, vai olhar para mim e vai saber... "Eu sei o que você disse nos seu post passado!"
Meus amigos tamagochis, espero que estes textos possam alimentar vocês assim como me alimentam!
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